Não sei se será muito normal termos um grupo preferido, mas eu tenho e é o Grupo B.
Em primeiro lugar, tem uma Inglaterra com um plantel cheio de juventude. Lembro-me daquilo que os ingleses fizeram nos primeiros quarenta e cinco minutos do Mundial 2014 e quero mais. Aliás, olho para aquela primeira parte do Inglaterra – Itália como quem vê uma criança a aprender a andar e a cansar-se de tentar para só umas horas mais tarde, quando já todos estão distraídos, dar os seus primeiros passos. Resta saber se os ingleses o farão em direção a um título ou para colocar os dedos na ficha elétrica.
Depois temos o País de Gales, que teria sido uma grande presença no tempo em que havia Ian Rush, Gary Speed, Dean Saunders, Neville Southall, Mark Hughes e Ryan Giggs. Agora têm o Gareth Bale, mas não é a mesma coisa. O que não impede de ter o Inglaterra – País de Gales como o grande jogo deste grupo, aceitando desde já apostas para saber qual dos galeses que atua numa divisão secundária vai sair como herói desta partida.
Ainda há a Rússia e o seu técnico Leonid Slutsky, que me faz lembrar um tipo que eu via em Alvalade quando era criança. O melhor dele é, no entanto, a forma como as suas equipas atuam no relvado e depois de tantos anos a falhar, julgo que há motivos para os russos terem esperanças.
Para a Eslováquia resta o papel de incómodo da festa. Todas as outras equipas parecem trazer algum tipo de ambição que resultará num falhanço se não conseguirem vencer a Eslováquia. Quem será a vítima da gracinha?