Podemos dizer que alargar o Euro a 24 baixa o nível da prova. A mim parece-me que expõe mais a falta de qualidade de equipas ditas “boas”.
Há uma série de conjuntos que fazem melhores resultados quando não têm a responsabilidade de construir jogo. Neste Euro, são esses q sofrem.
Por enquanto, já vimos que Alemanha e Espanha – onde o futebol de topo tem sido mais desenvolvido – estão acima dos demais.
Equipas como a Itália, com enorme sabedoria tática, também não terão nada a temer neste Euro aumentado.
Mas Portugal, Inglaterra, a Croácia sem Modric e até a França, ficam expostas à dificuldade de ter que ter um plano para lá do individual.
Ao mesmo tempo, há quem se supere – Albânia, País de Gales, Polónia – para poder fazer alguma figura.
Eu penso o futebol assim. Os medíocres que estão em alta devem ser expostos. Os fracos com bom planos premiados. No fim ganharão os melhores.
Como sempre, aliás.