Luís Cristóvão

Aquele grande golo que só deu em repetição

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Naquela quarta-feira, 30 de junho de 2004, já nada nos podia parar. A onda de entusiasmo que empurrava a equipa portuguesa para a final tinha aumentado ao ponto de encontrarmos, em cada rua, em cada casa, um coração aos saltos pronto a festejar ao final de noventa minutos. E com Cristiano Ronaldo a marcar ainda na primeira parte, perante uma Holanda que não continha a equipa portuguesa, tudo se alinhava para mais uma noite perfeita.

Já no segundo tempo, Portugal ganha um canto e,na transmissão da RTP, ocupam-se a passar a repetição de um lance anterior, quando o comentador se rebenta num grito “GOOOLLOOOO!”. Um canto marcado rápido e Maniche, apontando desde fora da área, havia marcado um dos grandes golos da história do Euro. 2004 antes ou depois. Foi, talvez, o melhor golo de sempre que só passou na repetição. Portugal ainda haveria de sofrer um golo, mas o principal estava feito.

Lisboa era agora uma passadeira vermelha a caminho da final.

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