Luís Cristóvão

A gestão com emoções

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Com a França apurada, mas a precisar de garantir o primeiro lugar e as restantes três equipas com esperanças de ainda entrarem no comboio dos apurados para os oitavos-de-final, a noite de domingo prometia emoções. E cumpriu. Enquanto a França se manteve no primeiro lugar graças a um zero a zero em jogo com várias oportunidades, a Albânia transbordou de emoções para garantir o terceiro lugar e ficar à espera que o destino lhe sorria.

A Suíça voltou a demonstrar algumas das qualidades que se lhe adivinharam nos outros dois jogos, juntando a isso o facto de se apresentar com muito pouco a perder nesta partida. Frente a um conjunto mais forte, ensaiou aquela que poderá vir a ser a sua estratégia para os jogos a eliminar, comprovando que vai ser osso duro de roer. A França poupou algumas peças e, pela primeira vez, ficou em branco. Desta vez não houve golos salvadores nos últimos minutos – não era preciso -, mas os menos otimistas dirão que frente a uma defesa menos dada a desesperos, os franceses deixaram pistas para alguma preocupação.

Na outra partida, a alma albanesa conseguiu garantir a sua primeira vitória em fases finais, frente a uma Roménia que até estava em melhores condições para ser um terceiro classificado com bilhete para os oitavos. Lenjani desperdiçou uma grande possibilidade para abrir o marcador, sendo Armando Sadiku o homem que teve direito a marcar o golo que fará história. Foi bonito de se ver um estádio em erupção com este resultado, mas sem alimentar grandes esperanças para os próximos dias. Com um goal average de -2, a seleção orientada por De Biasi precisa de um milagre para se manter em prova.

Mas os milagres, como eles próprios comprovaram, acontece.

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