Semana 3: Começaram as aulas… e os jogos!

Paul SturgessA terceira semana de treinos fica marcada pelo início das aulas e, com isso, o início daquelas que serão as rotinas dos nossos atletas durante a maior parte do resto da temporada. Com o início das aulas, a excitação da escola nova, para alguns, dos novos colegas e das muitas atividades em que estão envolvidos, os treinos do basquetebol começam a ter os primeiros desafios. A partir daqui, começa uma espécie de seleção natural, com as desculpas “estava cansado”, “não consegui chegar a horas porque estava na escola”, “este treino é à mesma hora da aula de x” a surgirem para justificar faltas. De certa forma, os treinadores são colocados à prova, sentindo que há alguma competição com as outras atividades. O basquetebol, para vingar, tem que ser mais divertido do que as outras opções.

Mas nem só de divertimento fica marcada a semana de treinos. Com a aproximação do início de temporada oficial, o nível de exigência começa a subir e nem todos os atletas estão disponíveis para o aguentar. Ora porque se sentem já demasiado bons para a repetição, ora porque sentirão que não pretendem tanto sacrifício para estar equipa. No final, é a própria equipa que exige a todos a dedicação total. Porque sentem perfeitamente a falta que fazem uns aos outros, porque entendem que é no coletivo que acabarão por resolver os problemas que terão de enfrentar.

Primeiro problema desta época, ter um jogo de preparação frente a uma equipa mais forte, com cinco atletas de segundo ano, quando no nosso plantel temos, por agora, apenas um. Para os mais jovens, começou-se a perder o jogo no momento em que entramos para o aquecimento e se mediram, com os olhos, o adversário. Na mente dos treinadores regista-se esse momento, sem dúvida marcante, em que o atleta pensa se tudo aquilo que trabalhou foi o suficiente para estar neste jogo. O resultado pode ser pesado, mas o que sai deste encontro são momentos que iremos analisar. A velocidade a que se têm que tomar as decisões, a aplicação e a intensidade dos gestos técnicos aprendidos, a leitura de cada situação. Ser jogador é ter a capacidade de acreditar na repetição do treino e da sua transposição para o momento de jogo – fundamental, por isso, treinar como se joga, jogar-se como se treina.

Amanhã há treino!

 

Luís Cristóvão

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