Terão as bolas do sorteio empurrado para um mesmo grupo uma série de seleções que parecem estar à procura de um rumo? Pelo menos três delas parecem enquadrar-se nesta definição.
Comecemos pela Espanha. Depois de um Mundial de vergonha em 2014, a Espanha chega como bicampeã europeia em título a este Euro 2016. Mas será que Vicente del Bosque faz parte do futuro desta seleção ou é, ainda, uma lembrança de um passado que precisa de uma reescrita? É com essas dúvidas que os espanhóis chegam a competição e todos sabemos que equipas com dúvidas raramente alcançam o sucesso.
Olhada como a segunda candidata deste grupo, a Croácia vive no mesmo dilema dos espanhóis, com a agravante de ter trocado de treinador enquanto decorria a fase de qualificação. O plantel à disposição de Ante Cacic está recheado de grandes nomes do futebol internacional, mas, uma vez mais, equipas que chegam a competições com treinadores que até para se convencerem a si próprios parecem ter dificuldades, raramente alcançam o sucesso.
Talvez por isso mesmo a Turquia tenha regressado a Fatih Terim depois de ter desaparecido do radar das grandes competições. A sua experiência devolveu uma voz ao balneário turco, mas não resolve as carências apresentadas por um plantel maduro. Ainda assim, resiste a esperança de a Turquia poder ser um osso duro de roer para as equipas com maior currículo.
O que deixa para último a República Checa. Os checos marcaram presença em todas as fases finais desde 1996, tendo jogado uma final, duas meias-finais e três quartos-de-final. Entretidos debaixo da sombra dos nomes mais poderosos, começam o Euro frente à Espanha, seguindo-se a Croácia. Se num destes jogos conseguirem ganhar pontos, então o encontro decisivo do grupo pode vir a ser o República Checa – Turquia, no dia 21.
Alguém quer apostar na tartaruga?
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