Já houve dias em que fomos Eusébio, José Augusto, Coluna, Simões. Dias em que fomos Chalana, Sousa, Nené ou Jordão. Dias em que fomos Futre, Carlos Manuel, Fernando Gomes. Ou voadores como José Pereira, Manuel Bento, Vítor Damas.
Já vestimos a camisola do Figo, do Rui Costa, do Fernando Couto. Que fomos à bola como o Oceano, o Sá Pinto, o João Pinto. Rematámos como o Nuno Gomes, cabeceámos como o Costinha, fomos a mão do Abel Xavier a tentar salvar o impossível.
Agora pouco importa que o nosso nome seja Rui Patrício, Pepe, Danilo, Renato Sanches, Cristiano Ronaldo. Pouco importa até quem apareça do outro lado. Daqui até à hora do jogo entramos num labirinto em que todos somos o mesmo. Somos Portugal.