Tudo preparado para mais um jogo de Portugal, agora nas meias-finais deste Euro 84, 2000, 2004, 2012, perante a França, a Holanda e a Espanha, no Velódrome de Marselha, no Rei Balduíno de Bruxelas, no José Alvalde de Lisboa e no Donbass Arena de Donetsk. As equipas já entraram no campo e é incrível como podemos reunir no mesmo onze Manuel Bento e Vítor Baía, João Pinto, Fernando Couto e Jorge Andrade, Rui Costa, Deco e João Moutinho, Chalana, Figo e Cristiano Ronaldo, Rui Jordão e Nuno Gomes.
O jogo começa favorável para as cores portuguesas e Nuno Gomes marca o primeiro para bater Barthez aos 19 minutos. Pouco depois Domergue empata, mas nem são precisos esperar dois minutos para que Cristiano Ronaldo volte a colocar Portugal na frente. Ao intervalo, Portugal vence por 2-1.
Segunda parte e Thierry Henry volta a empatar, para que aos 58 minutos, no mais belo golo das meias-finais, Maniche atire para o 3-2. O José Alvalade vibra, mesmo que Jorge Andrade, cinco minutos depois, tenha o azar de voltar a colocar tudo empatado, com um autogolo. O nervosismo toma conta do Vélodrome, do Rei Balduíno, do Donbass Arena, e é Rui Jordão que, aos 74 minutos, coloca Portugal na frente. 4-3! Portugal vence ao fim de noventa minutos!
Está visto que uma boa meia-final é aquela que se ganha nos 90 minutos. A partir daqui, a história fica negra para Portugal.
Começou o prolongamento e Portugal, ao fim de oito minutos, volta a estar em vantagem, com Rui Jordão a ser o autor da proeza que surpreende toda a Europa. No entanto, os minutos que vão do 114 ao 119 são terríveis para os portugueses, com Domergue, Zidane e Platini a marcarem para levar a vitória para os franceses.
Ir às grandes penalidades é a única forma de ver, no entanto, a melhor equipa do mundo, a Espanha do tiki-taka, marcar golos a Portugal. Fàbregas é o homem que marca o tento decisivo, depois da infelicidade de João Moutinho e Bruno Alves.
Mas vamos pensar que os noventa minutos nos chegam. E vão continuar a chegar. É simples. Temos onze em campo para nos levar ao golo e não vamos deixar que nenhum galês entre nesta história.
Até à final!