E da próxima vez que permitirmos que um base pare o drible antes de saber o que fazer com a bola, da próxima vez que deixarmos um poste meter drible depois de ganhar o ressalto porque lhe é mais confortável, da próxima vez que não pedirmos aos nossos jogadores para lerem o jogo antes de fazerem escolhas, da próxima vez que não lhes pedirmos para defender com intensidade alta durante toda a partida, da próxima vez que perante uma sucessão de erros de lançamento ignorarmos que algo está mal só porque ganhámos um jogo, da próxima vez que não formos exigentes com cada jogador e connosco próprios, lembrem-se que, um dia, isso nos pode custar um lugar na história. Quando todos temos uma pequena porção de culpa, encolher os ombros e culpar a sorte não nos vai servir de nada.
Luís Cristóvão