Na história do futebol, a atração pelo golo conduziu-nos sempre à busca do homem que é decisivo no momento de rematar à baliza. Gerd Muller, o bombadeiro, viverá na memória de todos aqueles que o viram jogar. Avançado do Bayern de Munique nas décadas de 60 e 70, Muller foi peça essencial em três vitórias na antiga Taça dos Campeões Europeus, tal como ajudou a Alemanha a ganhar um Mundial e um Europeu. Aliás, com a camisola da sua seleção, Muller tem o balanço fantástico de ter mais golos do que jogos realizados.
A 14 de junho de 1972, em Antuérpia, a Alemanha tinha que ultrapassar os homens da casa para poder chegar à final do Euro. Nada que possa parecer excessivo para Muller, que com dois golos, conduziu os germânicos às portas da final. No primeiro de cabeça, depois com um desvio subtil do guarda-redes Piot, Muller correspondeu aos passes longos de Netzer, o artista de classe superior.
Recordar o bombardeiro, é mergulhar fundo num dos homens que melhor soube tornar uma grande área o seu território vital. Gerd Muller.
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