Depois de não o ter feito em direto, um voltar atrás aos jogos da tarde deste sábado para deixar algumas notas sobre cada um deles. Sinais claro de vida na equipa da Bélgica e a capacidade dos húngaros continuarem a surpreender é o que fica destes jogos.
Começando pelos belgas, quando se temia que a República da Irlanda pudesse criar o mesmo tipo de problemas que tinha imposto aos suecos, a equipa de Marc Wilmots apareceu transfigurada e somou uma vitória gorda que a recoloca na corrida aos oitavos-de-final. Capacidade de resposta na transição foi a principal nota que ficou de uma partida em que a velocidade dos criativos belgas e a destreza para meter quantidade em zonas de finalização definiu o que se passou.
No encontro entre islandeses e húngaros, o resultado claramente favorável aos húngaros, que praticamente lhes garante uma presença nos oitavos, demonstra que o Grupo F continua a perturbar os prognósticos. Do lado da Islândia, a constatação de que o que acontece na fase de apuramento, fica na fase de apuramento. Realidades bem diferentes, com os ilhéus a pagarem a pouca criatividade das suas unidades. Do lado da Hungria, essa evolução em relação ao que fizeram para chegar até aqui, buscando e encontrando respostas para ultrapassar limitações. E, mesmo com o golo a sair-lhes de um autogolo, a confiança necessária para acreditar que algo nasce em terras magiares.