22 de junho de 1980. A Alemanha já era, naquele tempo, o cabelo louro de Bernd Schuster, um miúdo de 20 anos, que era todo classe. Era também a explosividade de Karl-Heinz Rummenigue. Tinha também Klaus Allofs, melhor marcador da equipa. Mas a final foi toda de Horst Hrubesch, avançado do Hamburgo, que bisou no encontro perante a Bélgica e ofereceu o título europeu aos germânicos.
O primeiro golo nasceu de um passe pingado de Schuster para o remate canhão de Hrubesch à entrada na área. O segundo golo, já depois dos belgas terem empatado numa grande penalidade, veio pelos ares, com um cabeceamento a corresponder a pontapé-de-canto quando faltava um minuto para os noventa.
Hrubesch foi sinónimo de vitória.