Este é o texto mais fácil do Euro 2016, aquele que acompanha Portugal até à final. Tempo de olhar para trás e ver aquilo que não quisemos ver nestas últimas semanas, que Portugal tem uma equipa sólida, característica comum de quase todos os conjuntos que conseguiram chegar a este nível nos Europeus passados.
Houve sempre mais Portugal em campo. Durante a primeira parte, num jogo de muita calma, controlando os movimentos do adversário, também ele com receio do que pudesse acontecer. Na segunda parte, com o foco total na vitória, com Cristiano Ronaldo a marcar o golo de abertura, de cabeça, e depois a assistir Nani para o 2-0.
A partir dos 53 minutos, viu-se o melhor Portugal. Com o adversário a colocar toda a carne no assador, os lusos souberam controlar o ímpeto de baixar tudo, para continuar a procurar ter bola e a criar várias oportunidades para chegar ao terceiro. Não aconteceu, mas a festa estava feita. Portugal está a caminho de Paris depois de uma meia-final onde não deixou dúvidas da sua superioridade e, sobretudo, nunca se colocou a jeito para errar.
Agora é esperar pelo outro finalista. Fernando Santos tem aquilo que prometeu. Cristiano Ronaldo igualou o recorde de golos de Platini. Portugal estará em Paris dia 10. É um jogo. Acreditamos que pode ser nosso.